QUASE AURORA : A DOR E A DELÍCIA DE ESTAR APAIXONADO

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A DOR E A DELÍCIA DE ESTAR APAIXONADO



Quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020. Lá estava eu tomando banho em uma tarde chuvosa quando a nostalgia bateu. Fiquei com saudade de escrever textos de amor e até mesmo de coração partido, mas acontece que a vida amorosa anda extremamente calma do lado de cá.

Foi então que recordei de uma situação inusitada que me aconteceu por conta de um texto em um antigo blog láaaa em 2013. Pensei em falar a respeito no Twitter, mas porque não abordar aqui? Pois bem, eu estava apaixonada (sem novidades por aqui) e ele vivia insistindo para ficar comigo, mas eu sabia que no instante em que cedesse meu coração ficaria em frangalhos, por isso, mesmo querendo muito eu dizia não.

Até que resolvi escrever um texto, o que é algo bem comum pra mim. Escrevo quando estou apaixonada, de coração partido, iludida, magoada ou quando me inspiro na relação de alguém; mas nunca revelo para a pessoa que fiz um texto sobre ela ou inspirado nela, mas naquele dia o jogo virou! Uma hora depois de publicar o texto, meu telefone tocou.

– Oi.
– Eu li seu texto. É sobre mim, né?
– Como você sabe?
– Porque eu te conheço e me vejo nele.

E ele estava completamente certo. O texto era ele por completo. Era cheio de verdade, profundo, intenso e forte. Não havia filtro nas palavras, assim como ele não tinha filtro comigo.

Não houve vergonha em admitir pra ele, muito menos em falar sobre as palavras que havia ali ou os sentimentos que estavam em nossos corações. Ele me compreendia muito bem quando eu falava “não” e deixava a situação mais constrangedora confortável. Era fácil conversarmos sobre qualquer coisa e foi fácil deixar aquele sentimento morrer.

Foi fácil porque ele era seguro de si, cheio das suas vontades e verdades. Fácil porque com ele não tinha aquela dose de climão, não tinha aquela virada de rosto quando nos víamos só porque algo não deu certo e era isso que eu mais admirava – e ainda admiro. Alguém que sabe entender e sobreviver ao coração partido, à morte da paixão, ao não da boca.

Mas o mais aleatório nisso tudo foi lembrar o quanto fui sortuda com meus términos, apesar dos corações partidos. Sempre houve muita maturidade e respeito (com exceção de um porque sempre tem o diferenciado). Sempre houve uma amizade depois e as que se romperam foram por conta da vida que nos afastou...

Tenho alguns textos sobre minha mais recente antiga paixão. Talvez eu junte tudo e mostre a vocês o começo e o fim de um quase, mas talvez eu compartilhe em picados da mesma forma que meu coração ficou... São muitos talvez, mas fica aqui mais uma das minhas antigas histórias não de amor, mas da dor e delícia que é estar apaixonado.




4 comentários:

  1. Achoq ue se fosse comigo eu teria ficado um pouco sem graça, mas quando a pessoa é como você descreveu, nem dá tempo de ficar sem graça. Tenho alguns quases também, mas nunca escrevi sobre eles, talvez esteja na hora de começar a escrever.
    Abraços,
    Ava

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    Respostas
    1. Confesso que gosto de escrever mais sobre os quase e indico muito que tu faça o mesmo, kkkk.
      Beijo enorme, Ava ❤

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