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Lembro como se fosse ontem as
palavras que ela me disse “alguém que não tem medo de se mostrar vulnerável”. E
foi engraçado ouvir isso porque eu não fazia ideia de que me mostrava assim.
Não fazia ideia de que as pessoas olhavam e viam empatia, consolo,
vulnerabilidade e coragem.
É preciso muita coragem para abraçar
e defender sua essência, personalidade, ideias e opiniões. O tempo todo as
pessoas ao seu redor irão tentar lhe colocar em uma caixa, irão tentar tirar seus
olhos do que você acredita e apagar suas palavras; e é preciso muita coragem
para continuar insistindo e remando contra a maré.
No meio de tantas opiniões e
julgamentos, ser sensível à vida e às pessoas é um ato de ousadia, um ato de
coragem. Todos os dias você precisa reforçar isso para si mesmo, para não
deixar ser levado.
Você vai chorar em vários
momentos, vai se sentir cansado, frustrado e talvez incompreendido. Mas a paz,
que é o árbitro do nosso coração, é o que nos move ao lugar que queremos estar,
nos faz olhar no espelho e contemplar o reflexo com carinho.
E vai dar vontade de desistir, vontade de acompanhar o fluxo das águas e se tornar o mesmo do todo, mas qual é a graça? Qual é a graça de fechar seu coração e seus olhos? Ser fiel a si mesmo, não ter medo de partir, expressar suas ideias, acreditar nos seus sonhos e ser vulnerável nos dias de hoje não é apenas um momento de coragem.
| Esse texto faz parte do "Desafio 30 dias de escrita", para saber mais, clique aqui.
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