QUASE AURORA : ABRAÇANDO A TRISTEZA

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03
jul
2020

ABRAÇANDO A TRISTEZA

Que o Quase Aurora é um blog de comportamento e estilo de vida, quem é leitor há tempos já sabe; mas nesse período de isolamento as coisas estão mais intensificadas por aqui, não é mesmo?

Quem lê o blog assiduamente já percebeu que sou uma pessoa melancólica e vira e mexe falo sobre as dores e as delícias dos nossos (meus) sentimentos e como devemos (ou ao menos tentamos) lidar com eles. Já falei sobre insegurança, choro e por aí vai... E hoje, trago mais um tópico: tristeza.

Eita bicho que pega e que nós não gostamos de viver. E tem sentido, né? Ninguém gosta de se sentir triste, mas infelizmente, acontece. Faz parte da vida termos picos de raiva, alegria, amor, esperança, desilusão, felicidade, agonia e tristeza. A gente precisa sim abraçar esses sentimentos indesejados e tentar entende-los.

Estou falando sobre isso porque faz uns três meses que estou vivendo um período de tristeza e eu não queria colocar para fora de jeito nenhum! Não queria que ninguém soubesse que estou passando por essa fase, mas cá estou me expondo mais uma vez na internet... Mas a verdade mesmo é que só estou falando sobre isso porque ontem atingi o meu pico e precisei externar, falar com alguém. Eu precisava desabar.

Dizem que nós só nos recuperamos e nos reconstruímos quando nos damos conta que estamos sendo destruídos e resolvemos tombar o prédio de uma vez. Então talvez uma das soluções para a tristeza seja abraçá-la. Parece que quanto mais negamos a existência dela, mais nos afogamos, então é melhor aceitar e nadar nesse mar do que se deixar ser afogado...

Na minha opinião, o problema da tristeza são os efeitos colaterais. No meu caso, eu fico ansiosa e fico sem apetite e acabo perdendo muito peso – que é meu problema de agora. E não adianta tentar resolver só o problema colateral, é preciso resolver a raiz de tudo.

Abracei a tristeza para encontrar a fonte dela e tentar solucionar, porque fingir que ela não existe não me levou a lugar algum, apenas tornou as coisas piores.

Com isso (re)aprendi que precisamos reconhecer quando as coisas não vão bem e que está tudo ok desabar, ninguém é de ferro. Há dias de sol e dias de chuva, nem sempre o clima dentro de nós estará agradável e as emoções “ruins” fazem parte do processo.

Espero que aí do outro lado você esteja bem, cuidando da sua mente e do seu corpo. Caso não esteja tudo tão colorido, lembra que nessa vida tudo é ciclo e no final nós sobrevivemos.





2 comentários:

  1. entendo muito e acho que a melhor coisa que podemos fazer por nós mesmos é aceitar o que estamos sentido, por mais que seja ruim. eu acredito muito que quando a gente tenta reprimir isso nosso corpo acaba falando e mostrando por outras formas que algo está errado, eaí acaba sendo muito pior :/

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    1. Exatamente! Nosso corpo sempre responde de alguma forma e precisamos estar atentos a isso.
      Beijo enorme pra ti ❤

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Obrigada por comentar. Responderei o mais rápido possível. ❤

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