QUASE AURORA

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29
abr
2025

JOURNALING VS SCRAPBOOKING

Um dos conselhos que mais dou para as pessoas é: adquiram o hábito de escrita. Isso serve para ajudar de tantas formas que vocês não fazem ideia e enquanto estava aproveitando meu dia off do trabalho para praticar meus hobbies, pensei em fazer algumas colagens. Mais tarde, lembrei que o termo correto para a atividade era scrapbooking e aí bateu a ideia: post para o blog!

Se você é do tipo que adora colocar a criatividade para jogo em cadernos e álbuns (ou talvez não), provavelmente já se deparou com os termos journaling e scrapbooking. À primeira vista, podem até parecer a mesma coisa: afinal, ambos envolvem um suporte físico e a adição de elementos diversos. Mas acredite, cada um tem sua própria alma e propósito!

imagem da arte

A voz da sua mente... no papel
Imagine o journaling como uma conversa íntima com você mesmo - só que no papel. O foco principal é o processo de registrar seus pensamentos, sentimentos, ideias e reflexões. É uma ferramenta poderosa para o autoconhecimento, organização mental e até mesmo para aliviar o estresse.

No seu caderno, as palavras são as protagonistas.

Se estiver difícil de visualizar, pense em um diário. Lembre-se da sua infância e adolescência, tenho quase certeza que você teve um diário onde escrevia sobre seu dia, o colega de sala que era seu paquera, os sonhos que tinha e mal podia esperar pelo dia de realizá-los! A ideia é exatamente essa, apenas modificaram o nome kkkkk. Você irá simplesmente deixar a caneta guiar seus pensamentos.

As vezes eu gosto de acrescentar colagens para incrementar meus sentimentos, mesmo que o objetivo do journaling seja, acima de tudo, o conteúdo e a beleza estética secundária, mas não é difícil encontrar praticantes do journaling que fazem a mesma coisa...

imagem da arte

Preservando memórias através da arte e estética pessoal
Se o journaling é a voz da sua mente, o scrapbooking é o álbum de fotos da sua vida elevado à arte. O foco principal é a preservação dos momentos incríveis ou ordinários através do seu lado criativo, utilizando fotos e outros itens que fizeram parte daquele momento - ou te lembram dele.

No scrapbooking, as fotos são as atrações principais, e todo o resto (papéis decorativos, adesivos, enfeites, legendas) serve para emoldurá-las e contar a história por trás do clique. Você não precisa preservar pela harmonia, afinal, é a sua visão estética e criativa, então explore ao máximo e não se prenda apenas as inspirações que encontra pela internet.

Eu não tenho um caderno específico para praticar o scrapbooking (acabo misturando com outras coisas), mas é algo que quero providenciar o quanto antes! Caderno tá caro, né menina? kkkk mas enfim... uma alternativa para isso e que tenho observado na internet são os scraps virtuais. Tem quem faça no canva, no bloco de notas do tablet,  e se não me engano tem app específico, o negócio é utilizar o que está disponível para suas mãos e carteira!

Gosto da ideia do scrapbook porque - depois que você pegar o jeito - ajuda a relaxar a mente, explora seu lado criativo, tira o foco dos problemas rotineiros enquanto relembra memórias que foram especiais para você. Além disso, é uma forma de registrar a vida de maneira criativa e longe das telas.

Mas e aí, qual deles combina mais com você?
Se você sente a necessidade de colocar seus pensamentos no papel, explorar suas emoções e ter um registro escrito da sua jornada, o journaling (diário) pode ser o seu caminho.
Se você adora fotografias, valoriza a estética visual e quer criar álbuns de memórias únicos e personalizados, o scrapbooking pode te encantar.

Você pode experimentar os dois ou combinar elementos de ambos até descobrir um estilo que seja a sua cara. O importante é encontrar uma forma de expressão criativa que te traga alegria e satisfação.

Agora me nos comentários: Você já praticou journaling ou scrapbooking? Qual dos dois te atrai mais? Compartilhe suas experiências e inspire outros apaixonados por papel por aí! ✨





25
abr
2025

ONDE NASCE O VENTO

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Onde nasce e onde morre?
Para onde vai depois que passa por aqui?
Quando deixa de ser brisa e torna-se vendaval?
Eleva os fracos, derruba os fortes, move os céus e a terra
Encobre-se de mistérios, envolve-se em sons e silêncio
Até onde pode ir?
Não é visto, mas sentido até nos ossos.

Causa paz aos olhos e embaraça os fios de cabelo
Refresca e arrepia a pele que abraça o corpo
É o que é sem precisar ser entendido e explicado.

De onde vem e para onde vai?
Sussurra aos ouvidos e frechas das janelas
Se anuncia, mas mantem-se em silêncio
É enigma que permeia todas as línguas.

Onde se curva e se levanta?
É como poema, estrofe, verso, canção
É o que move-se pela face das águas e altos céus
Mas onde nasce?
A resposta que nunca chega, apenas faz refletir.





16
abr
2025

O COMEÇO DE UMA NOVA ROTINA

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Algumas semanas atrás, estava escrevendo um post sobre minha fase desempregada e como pequenas coisas ajudaram a me manter produtiva de alguma forma - inclusive, essas coisas virariam dicas para vocês. Só que entrou a ironia: no dia seguinte comecei a trabalhar. Sim, isso mesmo. No dia seguinte! 

Por seis dias trabalhei no atendimento de uma empresa de locação de materiais de construção. Função tranquila, fora da minha área profissional, mas com alguns benefícios financeiros. E por um dia, fiz teste em outro lugar, também fora da minha área, próximo da minha casa e com o horário mais leve.

Depois de pensar bastante, optei por seguir naquele que me daria mais conforto e qualidade de vida. Poderia ter escolhido o que me proporcionaria maior retorno financeiro, mas estou em um momento da vida em que esse não é meu foco. Mais dinheiro poderia me ajudar a realizar algumas coisas mais rápido, porém, depois de anos trabalhando feito louca, sem tempo para descanso e ganhar um burnout por conta de um salário alto, o objetivo mudou.

Acho que isso faz parte de ser adulto. Entender de forma racional quais são suas prioridades e escolher sacrificar uma coisa em prol de outra que é mais importante naquele momento.

E agora só resta voltar a me adaptar à rotina CLT. Ainda estou pegando meu ritmo de trabalho e como ser produtiva e criativa nas horas livres para tocar meus hobbies e projetos. Por enquanto, estou conseguindo manter o ritmo de leitura - o que é uma grande vitória já que minha tbr de abril tem cinco livros!

Estou feliz e em paz com a decisão que tomei. Sei que não sou a única brasileira trabalhando com algo diferente de sua formação e que esse não será meu fim, mas um meio para o objetivo final. Eu precisava trabalhar fora de casa, ver pessoas, ter uma rotina diferente para me ajudar mentalmente e consegui isso finalmente. Por algum motivo pensar nisso me faz refletir que talvez meus 31 anos serão melhores que os 30 - que foi péssimo! desempregada, sem esperança e infeliz. 

Mesmo quando as coisas não estão seguindo o planejado, creio que coisas melhores virão no seu tempo determinado. Os primeiros meses desempregada foram muito angustiantes, mas quando comecei a canalizar minha energia em outras coisas, fui ficando mais calma e até mesmo mais seletiva ao procurar vagas de emprego. No fim, tudo aconteceu por meios e no momento que eu menos imaginava.

A vida é e sempre será uma caixinha de surpresas!





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